Post 01

" A viagem de uma hora para outra pareceu tão longa, tão monótona. O vento no rosto bagunçando os cabelos, já não mais divertia. Ela estava sem paciência, se sentia muito solitária...teve de admitir: a solidão é desprazerosa em uma viagem de quatro horas seguidas primeiramente dentro de um barco depois dentro de um ônibus, sentada ao lado de uma senhora, não muito senhora de si, não muito reservada que pendurada ao telefone se entregava aos labores de uma amiga e ria quando falava da noitada deliciosa com um rapaz de vinte e cinco anos.
Com a velocidade que o ônibus adentrava as estradas, calculou que antes das três da tarde já estaria em seu destino. "Cão dos infernos, diabo de viagem..." Brenda se deixava desistir da visão de um pretexto para parar o carro, descer, fechar os olhos e pensar intensamente que estaria no hotel e quando abrir os olhos, de fato estar. "Miséria !".
A mulher-que-comeu-o-de-vinte-e-cinco agora estava mais espalhafatosa, ria tão alto e tão deselegantemente que os pêlos de seu nariz saltavam para fora, a boca revelava mais do que gengivas e se engasgava a qualquer pausa.
_Dê-me licença, senhora!_ Brenda saiu puta do lugar onde estava e foi em direção às cadeiras no fundo do carro e, lá reposou sua cabeça que fervilhava, procurando no sacolejo dos bancos um esconderijo.
Não conseguiu dormir e o telefone tocava insensantemente pedindo atenção ao nível de bateria que estava baixo...Prontamente, ela o desliga e o soca dentro de sua bolsa que mais parecia Hiroshima depois da bomba. Lá encontra o descanço de sua alma quando encontra um livro que nunca terminara de ler e que havia prometido á sua irmã que iria assim que desse."Bem, que hora melhor do que essa?? Mostre-me se és digno de minha atenção..."
Assim passou-se mais uma hora, a estória de um rapaz que largara tudo que tinha para descobrir a verdade oculta sobre a história do mundo lhe pareceu cativante fora, claro, a descrição do tipo físico do rapaz, muito bem detalhada. Tão entretida no livro que o terminou e ficou sem reação, tipo como, se estivesse perdido uma parte de si.
Vendo que faltava pouco para sua viagem ser concluída, pôs-se de pé e pediu para o motorista parar. Resolvera terminar o caminho andando.
Estava um belo fim de tarde, o sol, tomado pela poluição, fazia raios vermelhos mesclados com laranjas e amarelos que se fundiam em harmonia na escuridão que tomava conta do céu."Cena de filme."Riu de si mesma por tal pensamento.
O vento frio começava a tocar a sua pele e ela começou a se arrepender por ter deixado o ônibus. Seus pensamentos vagavam."

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Só para lembrar que eu tô viva e me auto lembrar que eu tenho um blog.
(:

This is more than a history...

Eu estive pensando há um tempo sobre o que postar aqui no blog...Nada de bom veio á mente.

Estive pensando em tudo o que aconteceu ultimamente. Parece mentira, mas, parece que tudo mudou. Eu me sinto mais próxima do meu objetivo...Parece que eu finalmente consegui capturar a essência.

Meu aniversário, ah meu aniversário...Foi tão bom...Foi nesse dia que eu percebi, que meu povão é uma parte fundamental na minha vida. Como em um filme todas as curtições com eles vem a minha mente seguida de uma trilha sonora das mais animadas. Parece até que são aaaaanos de histórias...mas não, são singelos cinco anos. Cinco anos de risadas, gargalhadas, bagunças, revoltas, de pura amizade. Cinco anos que jamais serão esquecidos. Foi com eles que construí uma das minhas histórias. E continuo escrevendo.

Não sei se foi a ficha caindo por causa do meu primeiro e único 16 anos, mas a vida já não é da mesma forma, a vida para mim está mais cheia de vida, sabe?? As minhas preocupações são, ironicamente, verdadeiras preocupações. Vestibular, trabalho, faculdade...

Mas eu não estou com medo disso tudo, por fim me sinto preparada para tuuudo isso. É emocionante, é empolgante.

Agora, posso olhar para trás, sorrir e dizer que tudo valeu a pena mesmo estando aqui em frente ao PC, sozinha, escutando música e olhando para um brilho no lá no céu, o que provavelmente é um satélite. Só não é um E.T. porque não se mexe.

"I'm on the plane, and like the wind I let my self go. I'm finally ready!By now...I don't wanna find my way back home."

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taá...o texto está uma bagunça, eu sei. Agora imagine a minha agenda com está... logo onde eu escrevo tudo que vem á cabeça quando não estou perto do computador.

Tó, pra escutar:

http://www.youtube.com/watch?v=-yhC6yv2UMs

P.S.: nem leiam os comentários do vídeo...só ignorem :)

Relaxa e rouba!

Corrupção e desigualdade social. Essas são duas das muitas causas para o crescimento do nível de violência urbana tanto no Brasil quanto no mundo afora. Essa amostra de primitividade humana compele-nos a viver sob pressão e parece não ter fim.
Não é novidade, mas, a corrupção ainda é um dos fatores para o elevado grau de violência uma vez que, alguns de nossos governantes, policiais e outros_ que são encarregados pela nossa segurança e bem estar_ roubam, se corrompem. O que deixa caminho praticamente livre para a entrada de novos crimes cometidos desta vez, por pessoas "comuns". É a velha frase: 'Se ele faz por que eu não posso fazer o mesmo?'. Além disso, temos a desigualdade social, muito presente no país em que vivemos, onde a classe pobre, que se apresenta como maioria, é terrivelmente rejeitada pelo estado ao mesmo tempo que os que tem acesso ao poder, são graciosamente alimentados por viagens de avião grátis e quantias de dinheiro que aparecem embaixo do travesseiro, deixando a maioria revoltada por não ter os mesmos privilégios e fadas, o que leva alguns deles a buscarem isso de forma negativa: infringindo a lei.
Lembremos também que a educação é uma peça chave para o gráfico de crimes cometidos. Educação essa que vem da família e da escola. E a mesma quando não disponibiliza ensinamentos de boa qualidade aos estudantes, acaba por formar seres educacionalmente incompetentes e que mais tardar serão julgados pela sociedade, de forma que o ensino vindo da família, prevaleça na criação do indivíduo. Assim, ambas partes se complementam na criação de indivíduos preparados para o mercado de trabalho e uma vida social.
Saber se realmente chegaremos ao fim dessa violência toda parece ser um enigma de grandes pegadinhas já que ,ironicamente, estamos nos habituando com isso. Porém, devemos exigir nossos direitos como cidadãos, exigir que promessas sejam cumpridas, porque isso não é viver, é sobreviver. É uma vergonha.

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Deêm suas opinioes sobre o texto...foi o último que escrevi para um trabalho...
espero que tenham gostado (:

A porta está aberta.

Estava eu assistindo Oprah( o que não é de meu costume), a matéria que estava sendo abordada prendeu a minha atenção. Era a tal crise econômica, causadora de grandes pesadelos (pra lá é crise, pra cá e, pra lá também, é gripe Suína... E o mundo vai acabar--'). No programa, estava se apresentando uma consultora financeira, ela atendia ás dúvidas tanto da platéia quanto dos telespectadores e no último bloco do programa, os entrevistados foram um padre e a mulher dele que choraram, (novidade no programa, não??) porque estavam perdendo praticamente tudo por causa da crise. A esposa lá do padre afirmava copiosamente que haviam feito tudo certo, e que aquilo não era para estar acontecendo e tals... Então a consultora falou: _Esqueçam o que vocês tinham, e lembrem o que vocês tem. É preciso deixar o passado para melhorar o presente.

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Cheguei onde queria chegar. The point is: Que todos estão passando e passam por situações ruins é fato, mas o que na maioria das vezes é esquecido é que ainda existe um porra de amanhã, ainda dá para levantarmos a cabeça e continuar seguindo em frente. É difícil, põe difícil nisso, mas depois nos vemos lá na frente, olhamos para trás e rimos de tudo pelo que passamos, e é tão bom.

Sim, sim..Sempre há como melhorar, e é melhor amanhecer querendo evoluir do que amanhecer vendo que continuamos no fundo do poço.

O melhor ainda é que se realmente quisermos seguir em frente, não vamos seguir sozinhos. São as maravilhas desse mundo tão enigmático e empolgante.

"O mundo está lá fora e continua incrivelmente lindo."

Help over here o/

Ó um dia em que estarei correndo perigo e eis que surge o Bob Esponja (meu thuthuquinho) e me tira das trevas, onde não existia saída. Ia ser muiiito legal.

Já pensou se existisse Batmans, Super Homens, Lanternas verdes, e etc???

Em meu pensamento, se existisse praticamente não poderíamos sair de casa. Por que??

Se não me engano foi nesse último filme do Batman que ouvi o Coringa dizer: " Esta cidade precisa de uma classe melhor de ladrões." É uma base para minha opinião.

É assim, tá aí a cidade em que vivemos, um herói forte, de roupas apertadas (para delírio da mulherada, uiii), simpático, enfim, o de sempre. Se ele está lá, é porque tem crimes a serem combatidos, e dependendo de sua autoridade e presença (uma redundancia bem levinha), os infratores também se elevarão ao seu nível, entendeu?? Pode ser que eu esteja vendo só o lado negro da força (kkkkkkk), só o podre da sociedade, que não há salvação. Eu posso estar errada, o ladrão lá ia ser besta de se meter com um forçudo gostosão?? Sei não...
Mas...O que custa sonhar??? Ah, vai...Um Capitão América ou Homem Aranha que só apareceriam quando mais precisássemos deles, e que ninguém soubesse de sua existência. Um Super poderoso para cada um de nós. Loucura.

Talvez eu tenha viajado muito nesse assunto. Talvez os nossos verdadeiros heróis estejam sempre ao nosso lado, e que ás vezes eles nos deixam cair, se ralar, simplismente para aprendermos uma lição. Talvez sejam Heróis de Carne e Osso.
Que, por falar nisso, os nossos problemas são de verdade. Será que uma fantasia iria resolver??

E se fosse para o mundo inteiro...Que herói seria?? E do jeito que vivemos hoje, tão independentes e de certa forma, já sabendo se livrar de encrencas...Precisamos mesmo de um cara que veste a cueca por cima da calça para nos proteger???

Vamo blincar, tio(a)??

Sempre disseram que existe uma criança em nosso interior. Creio eu que exista sim. Uma criança de singelos 4 anos, ou mais, vá lá de 7, 10 anos....Decidam aí.
Essa criançinha apresenta-se em várias personalidades. Ora tímida que vive escondida, ora extrovertida, que está lá para todo mundo ver, e assim segue. Eu, com meus meros 15 anos, ainda convivo com essa pequena criaturinha, e eu curto isso... Deixa a vida mais leve, mais saborosa, e olha que não estou falando de maionese (tá, essa foi podre).
Porém, alguns seres humanos tendem a ser a tal criança, esquecendo totalmente que já são enorme de uns brutamontes (adulto :)), aí meus caros, a coisa complica. Pensamentos imaturos, ações de mesmo porte. Uma bagunça generalizada.
Não sei se estarei sendo correta ao dizer que risos soltos, tomar banho de chuva, transformar um lápis em uma varinha mágica, cantar e dançar Xuxa (ou outra coisa) enquanto espera por algo, pular cantando e rindo, só por prazer mesmo, são uns dos rastros de um ser de antigamente. Mas sei que tudo isso nos faz cair na gargalhada.

...

É aquele brilho no olhar, aquele sorriso sincero que irresistivelmente nos convida: Eii,vamo blincar, tio(a)??

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Hoje acordei assistindo Branca de neve, o original, sabe...bem velho *-*

Just a break.

O tempo está passando. Demorei para postar. Há um tempo estou bastante gripada. A minha páscoa parece mais um velório. Um dia morei em um lar, hoje moro numa casa. O meu sorriso se tornou mais fácil. As minhas crises de riso mais escassas. Percebi que fiz verdadeiras amizades. Amo cada dia mais os meus pais. Reflito mais minhas atitudes, afim de não passar no futuro a mesma coisa que passo hoje. Parei de falar muito palavrão. Respiro. Absorvo mais os momentos de singela alegria. Cortei o cabelo bem curto. Me tornei mais sincera. Estou tentando tirar o 'tu' do meu vocabulário e colocar o ' você'. Me tornei mais amiga. Furei a minha orelha (quatro brincos , por favor). Me sinto mais perdida. Enfrento uma situação que ainda me deixa um caco. Zerei uma prova. Fechei uma prova. Amo ainda mais os meus gatos. Escuto mais músicas. Tento viver um dia de cada vez. Me dediquei mais ao espiritismo. Me sinto mais feliz. Meu aniversário está chegando. Me senti solitária. Decepicionei alguem. Briguei. Machuquei os meus pés. Me tornei mais espontanea. Ainda vivo.
Aprendi uma frase:
" Não importa quantas vezes respiramos, mas sim,
quantas vezes prendemos a respiração
por momentos de tirar o fôlego."

E assim sigo em frente.
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É o que eu fiz durante todo esse tempo que fiquei sem postar...
Postei antes tres outros textos. O do falecimento de minha cadela, acho que vocês leram, mas tem outros lá também, sem nenhum comentário (ó eu fazendo propaganda :)), deêm uma lida, se quiserem é só comentar.