quinta-feira, 26 de março de 2009

Ainda dói...



Ela se foi. Repentinamente, ela já não mais abanava o rabo como antes.
Pretendo não falar de sua não despedida, mas sim da sua permanência ao nosso lado.
Foi em algum dia de 2006 que nossas vidas mudaram. Foi uma "pulguinha" que saltou de dentro da mala de minha mãe, correndo pela casa e pos- se a fazer xixi bem no meio da sala. Papai ficou bravo e eu e meu irmão caimos na gargalhada. Ela que a princípio foi considerada macho, tinha um brilho nos olhos que era incrível. Aqueles olhos castanhos transmitiam tamanha vivacidade e alegria que não tinha como não se encantar com ela.
O tempo foi passando, ela foi deixando de ser uma bolinha de pêlo e passou a ser uma irmãzinha.
Nunca foi domesticada, mas quando a soltávamos na rua era só termos a intenção de chama-la que a criaturinha vinha correndo, sempre com aquele rabinho balançando. Mamãe dizia que ela amava a gente, que ela era agradecida porque haviamos tirado ela das ruas, e o engraçado é que era verdade. Nós percebiamos pelo jeitinho dela.
Ela tinha um topetinho bem no meio do focinho que todos nós adorávamos ficar penteando. Hunf..quando fazíamos isso, ela ficava espirrando. Hilário.
Ela foi uma cadela e tanto, que marcou nossas vidas.
Ela era a nossa Fukú.
Te amo Fukú!
-
* março de 2006
+ 19 de março de 2009

Selo

Aiii, emoção aqui gente!!!

Recebi o selo 'Jovens que pensam' do Renan Barreto e agradeço muiito a todos vocês que vivem por aqui e ao Renan, que está sempre me acompanhando.

Valeuzão ;*

Quem recebe esse selo, tem que seguir essas regras:
1º- Exiba a imagem do Manifesto e explique do que se trata.
2º- Poste o link do blog que te indicou.
3º- Indique 10 blogs de sua preferência para fazer parte dos 'Jovens que Pensam'.
4º- Avise seus indicados.
5º- Publique as regras.
6º- Confira se os blogs indicados repassaram a imagem e as regras!
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7°->
8°->
9°->
10°->
hum...vai ficar faltando gente aí...
Quando eu achar mais blogs para colocar, eu dou uma atualizada no post, tá??
- Sou nova na blogsfera, é por isso.
naá tô brincando, é que foi por poucos que eu me interessei mesmo :)

Thuuubarubaaá


Música. Alma.
Exite realmente uma ligação??
Saber realmente se existe, eu não sei, só sei que todo mundo tem uma música com a qual se identifica. Se não tem, um dia vai ter.
É meio engraçado...Tem uma tal música que não gostamos de jeito nenhum, aí um belo dia, lá estamos nós escutando, tranquilamente, a ela. Se a música fazer o tipo calma, é por que tivemos um dia agitado, se a música fizer o tipo agitada, é por que estamos querendo liberar uma frustação guardada. Hunf...depende do estado que a nossa alma se encontra. Será?
Diadesses estava escutando Jason Mraz (amo ele) antes de dormir. Foi como um acalmante. O corpo se solta, os pensamentos ficam menos fluentes, o sorriso mais fácil e as idéias mais rápidas.
A música tem um certo poder em nosso corpo, conosco. É quase inegável. Por exemplo:

"'Cause when you worry your face will frown
And that will bring everybody down
So don't worry, be happy
Don't worry, be happy nowOo, ooo...
Don't worry, be happy
Oo, ooo...

Don't worry, don't worry, don't do it, be happy
Let the smile on your face
Don't bring everybody down like this'
Cause when you worry your face will frown
And that will bring everybody down
So don't worry, be happy
Don't worry, be happy now
Oo, ooo...
Don't worry, be happy
Oo, oo.."

-Bobby McFerrin - Don't Worry Be Happy

Quem não ri escutando essa música??? (eu me acabo na risada /talvez seja porque eu tenho um senso de humor besta e infantilizado xD). É um clássico, considerado por uns como uma merda, mas por outros como um hino.
A música no faz dançar, sonhar, sorrir, cantar, pular, gritar, desligar a TV, aumentar o volume, chorar, etc... Mas também, há um efeito colateral, vamos dizer assim. Quando acordamos todos felizes, serilepes e tals e escutamos, sei lá... (vamos entrar na 'onda' do Radiohead) Radiohead - Fake Plastic Trees, por exemplo, dá uma desanimada enorme na gente. Uma música dessas, com todo um sentimentalismo e melodia "infeliz", nos coloca para baixo. Depressivo.
Éé...depois de tudo isso percebemos( eu pelo menos percebi) que sim, a música e a alma tem uma certa ligação. Até eu, viciada em música do jeito que eu sou, acabo por me deixar levar por um barulhinho sincronizado.
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Obrigada pelo apoio de vocês em relação as provas *-*
Desculpem-me pelo meu sumiço, voltarei realmente no sábado ou segunda...ainda tem a 2° fase do Simulado para terminar.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Breaking news.


Essa semana eu e mais uns amigos fomos postos a varrer chão de escola. Motivo: Badernagem.
Porém, o mais incrivel que eu vi dentre essa situação toda foi a capacidade das pessoas para tentar denegrir a imagem de outra.
Eu mais um povo lá da minha sala estávamos varrendo o corredor em frente ao auditório, e, dentro do mesmo encontrava-se os alunos de outra sala(se não me engano 1° médio) tendo aula. Ao invés de continuarem atentos ao que a professora ensinava, torciam o pescoço para nos olharem a fim de nos envergonharem. Eles riam.
As minhas " companheiras de serviço" ao perceberem esconderam-se e eu fiquei lá...se quisessem olhar que olhassem, pela primeira vez na minha vida senti total indiferença. Talvez tenha sido porque todos nós estávamos se acabando de rir e tirando sarro um do outro, que tudo aquilo não passou de uma "Brincadeira". Uma brincadeira chamada de Supervisão.
Desde então não se fala outra coisa naquela escola...foram lançados ao ar comentários maldosos, que não nos abalaram...mas foram lançados.
O ser humano é provido de diversas virtudes, porém, as suas desvirtudes (por assim dizer) quase que frequentemente fazem-nos esquecer que um dia ele foi bom. Ainda não sei o por quê de tais comportamentos, mas venho a acreditar que a educação recebida é uma grande parte da nossa base, o que me leva a deduzir que nossas atitudes vão depender da qualidade de educaçao que recebemos quando criança.
Já lidei com as mais variadas mentalidades, uma delas foi a de um rapaz que só porque não conseguiu conquistar uma certa moça, simplismente começou boatos, fofocas e rumores que duvidavam do carater dela. Pergunta: O que passa pela cabeça de uma pessoa como essa?
Esse certo prazer que alguns tem ao fazer mal ao próximo mostra-nos o quanto somos primitivos, ignorantes. E isso machuca. Ninguem é de ferro.
Aquele que diz que opinioes alheias não o interessam, está mentindo...sempre há um alguem cuja a opinião nos importa. E quando a opinião não vem ser de nosso agrado, é como uma bala nos atingindo em cheio(muiiitas opiniões xD).
A questão é que continuamente devemos ver e rever nossas atitudes. Lidamos diariamente com seres de carne, osso e principalmente de coração.

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Estou em época de pré teste e de simulado...estudando demais, por isso estou postando vagarosamente, assim que acabar voltarei a minha atençao ao blog, tá? ;*

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ah veéii...

Aff do dia...
Foi perfeito...
Estava lá, fazendo a prova de Espanhol. Fingindo, mas fingindo mesmo que eu estava entendendo tudo que tinha na prova. Até aí tudo bem.
Passa então a minha amiga com o dicionário e me entrega, eu sabia que as respostas estavam lá no finalzinho. Colei, sim, e entreguei a prova na maior cara de pau. Quem mandou tirar o Ingles das disciplinas...Veéii, podre em Espanhol --'
Até aqui...tuuudo bem.
Passa o horário, as aulas, o intervalo, as conversas, as risadas, a avacalhação, o sono e chega mais uma prova, dessa vez de Química. Ê lerê (aí fudeu). Sorte. O professor resolve fazer em dupla. Chamo a mana para perto, pego a calculadora, lápis, borracha, caneta, papel e tiro o brasão que carrego no dedo e lá se vão fiapinhos da minha borracha verde, o 'carvão' da minha lapiseira,e também, por que não dizer, um pouco dos meus neuronios.
Conta aqui, fórmula ali, risos acolá e piadinhas sem graça para facilitar as questões que não sabíamos...foi passando o tempo.
Bateu a campa. Porra da questão difícil. Fui com o professor...Ele me deu a explicação errada. Perda de tempo. O mal humor se mostra cada conta mais intenso. " A massa fica aonde nessa porra??"_ Eu falava. Olhava para a mana. Ela me continha.

6:55 p.m._ Só uma questão, uma mísera questão me prendia naquela escola. Terminamos. Quase todo mundo havia sáido. De uma sala de 35 alunos...alí tinham 20.
" Tá errada a última questão...cadê a molaridade???"_Ele falou. "Ah, veéii, vai se fuder, tu explica tudo fudido pra gente e na hora da prova exige até o cão??? Vai pra puta que te pariu!"_Eu pensei.
Visão panoramica a sala...todos centrados, as calculadoras estavam sobrecarregadas, as mãos não paravam.
Saí de perto do professor, chamei a mana e fomos ver a última questão nas outras carteiras. Segundo a maioria estava certa. Segundo ele, estava errada. Fiquei puta, entreguei a prova e saí de lá dando as costas. "Quer saber que se explodaaa, tenho meus argumentos e nenhuma paciência"
Desci as escadas, com pressa, eram 7:10 p.m. Cheguei no bicicletário (sou ecológica,tá *-*), e a bicicleta estava no chão toda enrolada na rede de proteção do campo. Mana me socorre senão eu vou começar a xingar que nem louca. Lá vai ela toda tranquila desenrolar a Bike. Saio da escola, o vento delicado e cortante ameniza meus pensamentos.
Um grupinho me enche o saco...mostro o dedo "Vão se fuder, bando de vadio!!"_Falei, sem o menor remorso. E segui o meu caminho.

Entrando na rua de casa, ouço latidos no meu Fila Brasileiro (Velhão, 15 anos). "Que diabos...."
Abro a porta e dou de cara com o pentelho tentando pegar a minha gata, encurralada numa cadeira de madeira.
Fiz maior escarraçeu e me coloquei de frente com ele, ordenando-o que se retirasse ao seu Canil. Não quis obedecer...Foi só uma. Peguei o meu fichário (grande arma ¬¬) e bati, despejando total raiva e frustação, na cadeira de modo que pegou de raspão na orelha dele. Saiu de lá, com o rabo entre as pernas, separei os dois com o portão de ferro da área.
Passei pela cadeira, peguei a gata e entrei em casa batendo portas. Incrível: Tentei acalmar a gata enquanto eu estava para quebrar tudo. Irônico.
Parei. Sentei. Pensei. Aff da porra de dia. Fiquei estirada na cama por algus minutos.
Fui tomar banho. O que seria de mim sem aquele banho frio e acalmante?? Pude ficar sã sobre meus pensamentos. Relaxei.

Agora?? Mas que relaxada, em completa preguiça. Refletindo ainda: "Porra, de novo isso aconteceu???"
Foi um dia bacana, sim, sim, sem ironia ou sacarsmo, eu aprendi.
Isso não é desabafo, não é de minha natureza falar o que sinto, só fiquei com vontade de escrever ;)
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Desculpa os palavrões...

sábado, 7 de março de 2009

Flores??

Eu tive um sonho...nele, eu me encontrava no meio de um vasto campo de flores. Com a brisa, o perfume delas, invadiam o ar...Porém, devo dizer que o mais incrível eram as cores, tão vivas...tão delicadas. Enquanto caminhava lentamente naquele mar de detalhes pude observar que no horizonte havia apenas um céu azul imenso. Céu este que me chamava muito a atenção, era incrível, uma urgência de chegar perto e tentar tocar aquela imensidão...mas não conseguia por causa das flores. Parecia que quando mais tentava sair de lá mais as flores me encantavam, e eu sentia que ficar lá era mais seguro, mais 'cheiroso'.
Ao acordar e refletir um pouco sobre o sonho pude ver que ele tem muito a ver com a nossa caminhada diária, árdua e longa até o próximo degrau/topo.



Primeiramente farei uma pergunta: Quem entre todos os 'pobres' mortais que tivesse uma vida toda confortável teria a coragem de sair e investigar o mundo???
Poucos devem ter dito:_Eu sim!
É sempre difícil termos que deixar das nossas futilidades, da nossa rotina, daquele caminho que a gente conhece tão bem por uma troca que a primeira vista parece injusta. Difícill ter que enfrentar o medo, desconhecido, mudanças.
Quando mudamos(de forma positiva) nos deparamos com diversas afrontas, de amigos que nos julgam a pessoas que nos impedem (fato), o que nos desanima, maltrata.
Nessa sociedade, a maioria não está preparada para quem tenta dia pós dia mudar...Encaram eles como Loucos. Porém, temos que lembrar que lá no final há, sim, uma recompensa. Recompensa essa que nos aguarda, pacientemente. Ou não.

Hunf...depois reclamam.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Eu voei hoje.

“(...) Ele me disse, com o ar de sonhador em plena guerra: _Foi ela, que, com aquele laço bobo em volta de seus cabelos, chamou-me a atenção quase de imediato. Fazendo-me esquecer os que estavam ao meu lado... por um momento, o mundo se tornou silencioso, o ar mais leve, e a presença dela... ah... acabara de se tornar uma necessidade! (...)”

“(...) Ele sorriu e disse: _ Liguei só para te desejar uma boa noite.
Ela corou, deu sorriso tímido e sussurrou: _Obrigada, tenha uma boa noite também.
(...)”

“(...) Lá estava, gargalhando, com os olhos fechados, dançando sob uma música que só ela escutava, brincando com os próprios cabelos. A saia que trajava se desenhava conforme a direção do vento. Ela levantou os delicados braços, entregando-se totalmente ao momento. A gargalhada adocicada e cheia de vida ecoava se transformando em uma fina melodia. Silêncio. Ela abrira os olhos e agora estava sorrindo. Um sorriso tão puro que retratava a inocência muita das vezes esquecida. Ela estava feliz. (...)”

Esses são trechos de textos que crio com o passar do dia, mentalmente. O primeiro foi baseado em uma conversa que tive com um amigo_ele estava me contando como havia se apaixonado pela namorada. O segundo foi comigo (ai, que vergonha hihihihihihihi), não entrarei em detalhes (há). E o terceiro foi um dia de pouca lucidez de minha amiga.
É estranho e você pode não estar entendendo nada, mas eu vivo criando textos, narrações aos fatos que vivo, pode ser loucura, uma loucura que eu gosto...é uma forma de quase nunca esquece-los.
Mas, onde eu quero chegar é: Imaginação. Essa parte da ciência humana é significativa para os nossos dias. Tornar uma flor em lagos de sonhos em um mundo primitivo, por exemplo, é uma forma de deixar tudo mais leve, mais acessível.
Na imaginação não se pede criatividade, apenas vontade. Vontade de se deixar levar por fantasias e sonhos, a criatividade vem aos poucos.

Sob os olhos do céu, ela observou quantos buraquinhos haviam na noite...sorriu...deitou-se sobre os finos grãos de areia e cantarolou enquanto pestanejava preguiçosamente.”

Esse é um trecho dos últimos textos que criei baseado em momentos antes de eu dormir.
Eu não estava na praia, muito menos sob o céu. Estava em meu quarto, deitada em minha cama... Mas me deu vontade de estar na praia, rodeada de estrelas. E lá estava eu.
A imaginação, meus caros, são portas... Cabe a nós abri-lás.
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Desculpem-me por não atulizar o blog, eu estava sem internet.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Como assim??

Parece uma das minhas conversas por aí...suuuper distraída ;*

domingo, 1 de março de 2009

Eu? Bem...er

Logo no início de minhas aulas, numa Quarta feira especificadamente, deparei-me com um dos meus maiores desafios.
A professora de Filosofia em sua delicadeza natural, olha para a sala enquanto lê um texto:
"...Ao chegar no céu, a mulher é questionada:
-Quem es?
-Eu sou Fátima
-Não pergunto teu nome, quem es?
-Eu sou esposa de João
-Não pergunto de quem es esposa, quem es?
-Eu sou dona de casa
-Não pergunto se es dona de casa, quem es?
..."
Por aí vai o texto... Se alguém ainda não entendeu: Fátima estava sendo questionada quanto a pessoa que ela era, qual a essência dela.
Sabia que vinha coisa. E estava certa. Ao término de sua narração, a professora anuncia que deveríamos fazer um texto falando quem nós somos. E, meus caros, isso não é fácil.
Saber as nossas fraquezas, nossas necessidades, nossos defeitos é difícil... Difícil porque nós somos Humanos, nos enganamos, erramos.
Ciência alguma conseguirá 'desvendar-nos'. Cada um tem seus modos, seus conceitos, religiões... Somos todos seres, mas que pensam diferente.
A vulnerabilidade (sim, todos os seres são vulneráveis) a qual nos entregamos, nos lembra que ainda temos muito que aprender sobre nós mesmos. Somos quase um enigma (ou somos), mas todo enigma é descoberto... Demora, mas com o tempo vai se conhecendo as peças.
O problema é que acabamos muita das vezes por nos preocupar em conhecer o vizinho e quase que automaticamente deixamos-nos para trás... E como entenderemos o próximo se nós mesmos não sabemos quem somos?
É cansativo, dá preguiça, medo, insegurança, mas, é algo praticamente obrigatório se quisermos evoluir e não errar mais ( acredite, um dia não erraremos mais). Não direi qual o segredo porque nem sei ainda, mas posso dizer que é até divertido.