quinta-feira, 5 de março de 2009

Eu voei hoje.

“(...) Ele me disse, com o ar de sonhador em plena guerra: _Foi ela, que, com aquele laço bobo em volta de seus cabelos, chamou-me a atenção quase de imediato. Fazendo-me esquecer os que estavam ao meu lado... por um momento, o mundo se tornou silencioso, o ar mais leve, e a presença dela... ah... acabara de se tornar uma necessidade! (...)”

“(...) Ele sorriu e disse: _ Liguei só para te desejar uma boa noite.
Ela corou, deu sorriso tímido e sussurrou: _Obrigada, tenha uma boa noite também.
(...)”

“(...) Lá estava, gargalhando, com os olhos fechados, dançando sob uma música que só ela escutava, brincando com os próprios cabelos. A saia que trajava se desenhava conforme a direção do vento. Ela levantou os delicados braços, entregando-se totalmente ao momento. A gargalhada adocicada e cheia de vida ecoava se transformando em uma fina melodia. Silêncio. Ela abrira os olhos e agora estava sorrindo. Um sorriso tão puro que retratava a inocência muita das vezes esquecida. Ela estava feliz. (...)”

Esses são trechos de textos que crio com o passar do dia, mentalmente. O primeiro foi baseado em uma conversa que tive com um amigo_ele estava me contando como havia se apaixonado pela namorada. O segundo foi comigo (ai, que vergonha hihihihihihihi), não entrarei em detalhes (há). E o terceiro foi um dia de pouca lucidez de minha amiga.
É estranho e você pode não estar entendendo nada, mas eu vivo criando textos, narrações aos fatos que vivo, pode ser loucura, uma loucura que eu gosto...é uma forma de quase nunca esquece-los.
Mas, onde eu quero chegar é: Imaginação. Essa parte da ciência humana é significativa para os nossos dias. Tornar uma flor em lagos de sonhos em um mundo primitivo, por exemplo, é uma forma de deixar tudo mais leve, mais acessível.
Na imaginação não se pede criatividade, apenas vontade. Vontade de se deixar levar por fantasias e sonhos, a criatividade vem aos poucos.

Sob os olhos do céu, ela observou quantos buraquinhos haviam na noite...sorriu...deitou-se sobre os finos grãos de areia e cantarolou enquanto pestanejava preguiçosamente.”

Esse é um trecho dos últimos textos que criei baseado em momentos antes de eu dormir.
Eu não estava na praia, muito menos sob o céu. Estava em meu quarto, deitada em minha cama... Mas me deu vontade de estar na praia, rodeada de estrelas. E lá estava eu.
A imaginação, meus caros, são portas... Cabe a nós abri-lás.
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Desculpem-me por não atulizar o blog, eu estava sem internet.

4 comentários:

Raquel Gonçalves disse...

A imaginação é a chave para a liberdade. Você é livre...mesmo estando entre as 4 paredees de seu quarto, sua alma passeia solta por aí.
Mais um ótimo texto. Parabéns!

http://universosubconsciente.blogspot.com

mat disse...

Palavras lindas!!!!!

Ricardo disse...

Saber aproveitar o momento de reflexão que é esse tempinho até pegar no sono pode ser uma experiência fascinante!!!

Parabéns pelo teu blog, muito 10!
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Volta ao Mundo Google Earth

Gustavo Zapata disse...

Muito bom... esta é a prova de que a imaginação pode fazer de tudo, se bem utilizada. Deve ser por isso que as crianças se contentam com coisas fúteis aos nossos olhos, para brincar de piratas ou mocinho e bandido. Quem diria que há alguns anos eu ficava feliz com uma caixa de papelão e um palito de picolé para brincar no quintal de casa.

Parabéns.